Este é um blogue destinado à Astrologia Kármica e à busca do auto-conhecimento, ampliando a nossa capacidade de estar cada vez mais perto da alma.
terça-feira, 7 de maio de 2013
SÓCRATES
“Procura-te a ti mesmo”
E quando achares, sê!
Um comentário:
Anônimo
disse...
O autoconhecimento se inicia com a remoção do Ego. Só é possível com a remoção do Ego. E então, tal como num desdobramento, a verdadeira essência do espírito pode observar, sem culpas, sem exigências e com serenidade o movimento do Eu material. Do "Eu" que pensa, mas não está cônscio de si; do "Eu" que condena, do "Eu" que trai, controla, que se vinga, que critica e, que apesar de toda a sua manifestação de falso poder, sente-se inseguro, frágil.
O autoconhecimento exige humildade. E humildade significa honestidade. Noutras palavras: ser humilde significa compreender que poder de verdade só existe no contexto da relação. Só existe quando o poder de um é o poder todos e de cada um. Somente quando cônscios das próprias limitações e talentos estamos aptos a não confundir a dádiva de um dom com o prazer que seu abuso dá ao Ego. Só a humildade sabe discernir o "eu posso" do "eu devo". Só a humildade dá aquela sensação aprazível de que, a despeito de todas as nossas limitações, estamos num curso evolutivo que não regride....cada qual no seu estágio, mas todos de mãos dadas, interdependentes, como a alegoria dos escravos que presos uns aos outros por uma das mãos, hão de usar a outra para servir o semelhante e pelo semelhante ser servido.
E em sendo a virtude instrumental, ou a virtude das virtudes, a humildade permite ao espírito já livre do Eu, indagar as perguntas corretas. Sim, pois mais importante é fazer perguntas precisas do que oferecer respostas prontas e politicamente corretas.
E saber perguntar é um dom. Saber perguntar é uma forma de amar a si mesmo e elevar a inteligência além da mediocridade. Só quem sabe perguntar sabe encarar as chagas da própria alma com galhardia. E é por isso que é mais fácil falar do que fazer o tal autoconhecimento. Quantos de nós estão, realmente, preparados para cortar na própria carne do Eu? Para abandonar o que há de velho e resistente? Quantos de nós estão prontos para o grande mergulho de cabeça...sem titubeio...sem receio?
"Muitos os chamados, mas poucos os escolhidos". O grande barato do autoconhecimento é a ampliação da consciência. E, uma vez ampliada, a consciência se recusa a caber no espaço limitado de outrora. Amigos se vão, desapegos se vão, para que a nova semeadura tome lugar. E então a inteligência ampliada, mas ainda frágil, tem dois caminhos: amedrontar-se e passar o resto da vida infeliz, pois não é possível, para qualquer ser minimamente sensível, reviver aquele universo que não mais cabe dentro de si; ou tomar coragem e avançar para o desconhecido, tendo como guia a intuição e, mais uma vez, a humildade.
É disso que se trata quando falamos de autoconhecimento. Boa dose de humildade, coragem...decisão. Autoconhecer-se é uma decisão...sem volta, porque a lei, meus amigos, é de progresso.
SUELY DE LOURDES FERREIRA, nasceu no Rio de Janeiro, em 1966. Teve desde muito cedo contacto com a mediunidade onírica. Aos 15 anos iniciou os seus estudos de Astrologia e, aos 18, dedicou-se também ao estudo do Tarot e da Mitologia. Fez um curso de Tarot onde estudou a mandala e fundamentou o estudo das casas astrológicas. Quando frequentava a Universidade do Rio de Janeiro, tomou contacto pela primeira vez com a Astrologia Kármica, o que viria a mudar a sua vida. Aos 24 anos ingressou numa comunidade espiritual com fundamentos na terapia Gestalt.Foi aí que adquiriu o nome de "Sussuca", que significa "Suely com açúcar". Aos 26 anos começou a sua carreira como astróloga kármica no Estado do Rio de Janeiro, tendo alcançado uma lista de 4.000 clientes, entre alunos,atendimento de mapas astrais kármicos e ligação com pessoas através de workshops de "Signos e Karma". Actualmente a residir em Lisboa, ainda mantém todos os seus trabalhos astrológicos e tarot mitológico com cursos e atendimentos. Participa em várias palestras e workshops.Em breve lançamento do livro de Astrologia Kármica no Brasil.
Um comentário:
O autoconhecimento se inicia com a remoção do Ego. Só é possível com a remoção do Ego. E então, tal como num desdobramento, a verdadeira essência do espírito pode observar, sem culpas, sem exigências e com serenidade o movimento do Eu material. Do "Eu" que pensa, mas não está cônscio de si; do "Eu" que condena, do "Eu" que trai, controla, que se vinga, que critica e, que apesar de toda a sua manifestação de falso poder, sente-se inseguro, frágil.
O autoconhecimento exige humildade. E humildade significa honestidade. Noutras palavras: ser humilde significa compreender que poder de verdade só existe no contexto da relação. Só existe quando o poder de um é o poder todos e de cada um. Somente quando cônscios das próprias limitações e talentos estamos aptos a não confundir a dádiva de um dom com o prazer que seu abuso dá ao Ego. Só a humildade sabe discernir o "eu posso" do "eu devo". Só a humildade dá aquela sensação aprazível de que, a despeito de todas as nossas limitações, estamos num curso evolutivo que não regride....cada qual no seu estágio, mas todos de mãos dadas, interdependentes, como a alegoria dos escravos que presos uns aos outros por uma das mãos, hão de usar a outra para servir o semelhante e pelo semelhante ser servido.
E em sendo a virtude instrumental, ou a virtude das virtudes, a humildade permite ao espírito já livre do Eu, indagar as perguntas corretas. Sim, pois mais importante é fazer perguntas precisas do que oferecer respostas prontas e politicamente corretas.
E saber perguntar é um dom. Saber perguntar é uma forma de amar a si mesmo e elevar a inteligência além da mediocridade. Só quem sabe perguntar sabe encarar as chagas da própria alma com galhardia. E é por isso que é mais fácil falar do que fazer o tal autoconhecimento. Quantos de nós estão, realmente, preparados para cortar na própria carne do Eu? Para abandonar o que há de velho e resistente? Quantos de nós estão prontos para o grande mergulho de cabeça...sem titubeio...sem receio?
"Muitos os chamados, mas poucos os escolhidos". O grande barato do autoconhecimento é a ampliação da consciência. E, uma vez ampliada, a consciência se recusa a caber no espaço limitado de outrora. Amigos se vão, desapegos se vão, para que a nova semeadura tome lugar. E então a inteligência ampliada, mas ainda frágil, tem dois caminhos: amedrontar-se e passar o resto da vida infeliz, pois não é possível, para qualquer ser minimamente sensível, reviver aquele universo que não mais cabe dentro de si; ou tomar coragem e avançar para o desconhecido, tendo como guia a intuição e, mais uma vez, a humildade.
É disso que se trata quando falamos de autoconhecimento. Boa dose de humildade, coragem...decisão. Autoconhecer-se é uma decisão...sem volta, porque a lei, meus amigos, é de progresso.
Um abraço a todos e para a querida Sussuca.
Wilhelm Schutzpferd [Maio/2013]
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